Ui, não sei por onde começar, quando ficamos muito tempo sem escrever, até falta a inspiração. Bem, ontem comprei a revista National Geographic, unicamente pelo artigo de destaque cujo tema é o amor, fala também sobre os mediadores da paixão e desenvolve a cena romântica passando pela génese e maturação da questão. Artigo muito bom, acabei de o ler a bocado. O bom desses artigos é que conseguimos nos rever em algumas teorias apresentadas. Eu particularmente consegui reflectir muito acerca do final da paixão. Segundo a revista, o "the end of love" está ligado à processos químicos específicos que não vos vou explicar aqui e agora, se quiserem peçam-me emprestada a revista. . . Continuando, na parte em que se fala da morte da paixão, concordo quando dizem que a paixão tem fim, e que só pode ser substituída pela amizade. Pois isso é verdade, e penso agora eu com os meus poucos botões, porquê que algumas pessoas quando se apaixonam vivem o momento fatalmente bom e depois deixam-no esvair-se sem o mínimo esforço? porquê? Porquê que alguns têm de lutar sozinhos por uma paixão em decadência com hipótese de sobrevivência vendo o parceiro conformado desleixar-se? são só os químicos que deixam de ser estimulados correctamente ou há mesmo indivíduos dispostos a viver uma paixão com os dias contados e deixá-la morrer sem reanimação?
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